Para todos os UBIanos partilharem as suas histórias, textos, imagens, sem constrangimentos a não ser o respeito a si mesmos. Os actos e as palavras são da responsabilidade dos seus autores.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
segunda-feira, 25 de maio de 2020
É hora do Conhecimento ...
Desde há muito que me recordo
de ouvir que a “iletracia” e a “ignorância” seriam, instrumentos que serviriam
para justificar as más escolhas e o deficit de desenvolvimento do País.
Momentos houve em que me senti
tentado a aceitar tais justificações.
Todavia, com o tempo, fui
verificando que, facilmente se confundia iletracia, com percurso académico e
ignorância como resultante da falta de certificação académica e, isso ainda me
foi mais difícil de compreender mas, ao verificar como o poder, rapidamente,
resolve tais problemáticas, certificando e equiparando percursos académicos por
inerência e liberando certificações, sem avaliações e, bastas vezes, sem o
necessário conhecimento temático, começo a acreditar que, também a iletracia e
a ignorância se debelam por decreto.
De igual modo, se Portugal,
carece de recursos materiais para potenciar o seu crescimento e desenvolvimento
tal, tornará mais premente, a correcta utilização dos seus recursos imateriais
e, de entre estes, o conhecimento científico ou tecnológico, a investigação e
massa crítica académica, serão fundamentais.
Torna-se assim, necessário
que, neste momento em que, face aos reflexos que a pandemia introduziu, se
alterem paradigmas, se questionem processos e se formalizem soluções, caberá
aos investigadores e estudiosos académicos, um papel fundamental na introdução
de mudanças e de novas soluções.
Que, de uma forma clara, se debele
esta forma de “aposta” de um País que, ou é no sector primário ou no sector
terciário mas, nunca, num balanceamento de todos os sectores, como se uma “aposta”
nos serviços obrigasse a um desinvestimento na agricultura, ou vice-versa.
Após pandemia, ficou claro que
necessitamos de “crescer” em praticamente todas as áreas produtivas,
transformadoras e extratoras …
Estaremos num momento onde a
massa crítica e conhecimentos dos académicos se deverão aproximar dos empresários
e responsáveis políticos, no sentido de, estrategicamente, criar condições para
um Portugal de futuro.
Será este o momento das
Universidades e Institutos transcenderem das suas paredes e muros e se
envolverem com a comunidade, com os valores e, de forma clara e sem falsos
eruditismos, indicarem os caminhos de um futuro mais próspero e luminoso.
Será este o momento, para o
mundo académico, colocar de lado o “debitar” de conhecimento e, demonstrar a
funcionalidade e viabilidade desse pensamento esclarecido.
Será este o momento em que o
conhecimento “iluminado” deverá erradicar, definitivamente, a iletracia obscura
do futuro.
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Prof. José Miguel Fiadeiro
Prof. José Miguel Fiadeiro
Logo tu, Vasco, que horror, que heresia, muitos dirão, porém…
Temos falado, talvez não o suficiente, sobre Artur Cornélio, enquanto referência junto da Academia.
Mas, e uma justa quanto merecida, homenagem da Academia, ao seu carismático Director de Departamento Têxtil, Prof. José Miguel Fiadeiro.
Sim, sei que sempre fui um acérrimo crítico da sua metodologia, temerário confrontista, e, por ele, sempre fui, “puxado” aos limites, da capacidade de argumentar, da capacidade de aturar, da capacidade de resistir e, até, dos limites do bom-senso e da educação mas, com o tempo, com a experiência, certas acções, certas decisões, certas atitudes, não retiram, antes pelo contrário, o mérito do seu trabalho em prol da Instituição.
Se a sua “sensibilidade” pedagógica ou a sua “competência” académica poderá, ou talvez não, ser contestada, a sua vontade, a sua coragem, o seu carisma e o seu “pioneirismo” em tornar a “sua” Engenharia Têxtil, os “seus licenciados” Têxteis e a “sua” Instituição referenciais, não.
Creio que, também Ele, merecerá uma justa cerimónia, um merecido “Obrigado”, por parte da Instituição que, sobre os seus ombros, tanto carregou .
Da minha parte, talvez, para sua surpresa, aqui vai o meu profundo agradecimento, o meu
Obrigado, Prof. José Miguel Fiadeiro
Obrigado Mestre.
Vasco Silva
ENCONTROS UBIanos: Prof. José Miguel Fiadeiro
ENCONTROS UBIanos: Prof. José Miguel Fiadeiro: Prof. José Miguel Fiadeiro Logo tu, Vasco, que horror, que heresia, muitos dirão, porém… Temos falado, talvez não o suficie...
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Orquestra Académica Já b´UBI & ToKusKopus, 2009-11-14
Após o jantar do evento Bons Tempos na UBI, 1ª edição.
Inclui vista panorâmica dos participantes no Jantar.
Quinta das Flores, Covilhã, 2009-11-14.
Desertuna!
Temos que ir lá ver e conviver!
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Desertuna,
São Teixeira Pereira
quinta-feira, 14 de maio de 2020
Quem me dera ser Hera...
Um dia bem cedo, algures no ano lectivo de 84/85, caminhava eu sozinha nesta rua em direcção ao IUBI, para a primeira aula da manhã, quando oiço alguém que trabalhava no jardim do lado direito (após passar o arco nesta imagem), dizer:
Quem me dera ser Hera
E pelas paredes subir,
Para ir à janela do teu quarto
E te ver dormir.
Ainda olhei em volta, a ver a quem se dirigiam aquelas palavras, quando percebi que estava completamente só e o jovem as dizia para mim.
Desviei os olhos envergonhada (vá-se lá saber porquê…) e apressei o passo o mais que pude. Mas nunca esqueci a quadra, nem o (insólito) acontecimento.
À UBI, que para mim começou IUBI
Instituto Universitário te conheci,
Universidade majestosa te tornaste!
Bons, os tempos que em ti vivi,
Importante a marca que em mim deixaste!
São Teixeira Pereira, (I)UBI nº 863
2020-04-24
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São Teixeira Pereira
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Ser ou parecer ...
Mediatismo, ilusão ou realidade …
Vivemos numa era de
mediatismo, onde a repetição de algo, até á exaustão, cria a ilusão de ser uma
realidade, qual pedido de desculpas verbalizado mas nunca assumido, nunca tido
como necessário, como alteração comportamental, como evolução …
Seja na imprensa, rádio, T.V
ou redes sociais, a proliferação de textos e imagens, prosa ou poesia,
conteúdos ou chavões, insurge no espírito mais débil, um conceito de realidade
que, não bastas vezes, provoca desespero, revolta aquando do confronto com o
real …
Longe vai o tempo onde, se
esperava e desesperava, por assistir a palestras, por conviver, com quem, por
mérito da sua obra, por excelência do seu percurso, detinha o poder de ser
considerado um “opinion maker” um influenciador, na sua área.
Relembro, com saudade, o
nervosismo, a tensão e atenção com que, muitos de nós, responsáveis comerciais,
de desenvolvimento de produto, de design ou de colecções, ouvíamos os diversos “guru’s”
da moda, em Itália, em Paris, etc… num desfilar de tendências futuras, de cores
a combinar, de materiais a utilizar, cuja interpretação individual poderia
representar o sucesso ou fracasso, das empresas, nas campanhas seguintes.
Actualmente, qualquer, sem
necessidade de experiências extraordinárias, de percursos profissionais
referenciais ou de vida assinalável, desde que com uns milhares de “seguidores”
dos seus registos, nas redes sociais, se auto-intitula “Influencer”.
Isso
torna-se extremamente arriscado, extremamente perigoso, por várias razões,
desde logo pela volatilidade e leviandade dos conteúdos e, depois, pelo risco
inerente a igual conceito, relativamente á responsabilidade e responsabilização
dos efeitos.
Esta “facilidade” de se influenciar
sem uma correcta responsabilidade ética sobre o que se influencia, torna-se
perigosa e, extremamente redutora, na capacidade analítica das próximas
gerações que, de tão habituadas a “seguirem” determinada “personagem”
prescindem, confortavelmente, da sua capacidade de análise, de filtragem, sobre o que é
transmitido.
Já sobre a presente geração,
relativamente á anterior, se denota, uma opção sistemática, pelo facilitismo de
“acesso” em detrimento do esforço pela conquista, do suficiente, em troca da
excelência e, essa atitude, reflete-se, até, na capacidade crítica e de escolha
face ao futuro.
Agora, com esta pandemia, toda
uma batalha quase perdida, dos “novos adolescentes” em prol da socialização,
versus o isolamento social, em virtude de actividades digitais e informáticas,
transformou-se numa derrota estrondosa.
Não apenas esses adolescentes, como
todos nós, fomos obrigados a prescindir dos contactos sociais, das experiências
de diálogo, das discussões de ideologias e conceitos, da partilha de ideias e
interpretações, todos nós fomos impedidos de partilhar, espaços e afetos,
ideias e emoções, tornando-nos, ainda mais, reféns do digital, prisioneiros do
individualismo, fãs do “parecer”.
Para quando a liberdade da
discussão, da retórica, do convívio salutar…
Para quando o regresso do real,
do ser, por oposição ao parecer …
Arco da Velha 2020
------ Mensagem reencaminhada ------
De: "Associacao Antigos Estudantes UBI" <aubi@ubi.pt>
Para:
Enviado(s): 08/05/2020 14:08:08
Assunto: Arco da Velha 2020
Caros Colegas
Está ai mais um Arco da Velha, desta feita dia 24 de outubro de 2020. Devido à situação provocada pelo vírus do COVID-19, a sua realização ficará sempre condicionada pela evolução desta pandemia, no que diz respeito à lotação que será permitida para o mesmo, e em situação extrema, poderá ser mesmo cancelada a sua realização, se a Direção Geral assim der indicações nesse sentido. Pedimos a vossa compreensão para este facto. Esperamos por vocês!!
Direção da AUBI
Associação de Antigos Estudantes UBI

Página: aubi.ubi.pt
Facebook: https://www.facebook.com/AAEUBI/
LinkdIn: www.linkedin.com/in/AUBI
Bons Tempos na UBI, 2009-11-14
Algumas fotos, após o Jantar
Com o Sr. Reitor cessante, Professor Doutor Manuel Santos Silva e com o Sr. Vice-Reitor, Doutor Victor Cavaleiro
Com o organizador do evento, o Pedro Mamede
Com uma colega, a Madalena, que entrou em 85/86
Da esquerda para a direita: António Pereira, São Teixeira Pereira, Madalena Pereira, Rui Pereira, Verónica Gil
terça-feira, 12 de maio de 2020
UBIanos! O melhor que a UBI tem!
Olá!
Convido-a(o) a conhecer este espaço de UBIanos e para UBIanos: https://ubianos.blogspot.com/
Não precisa de saber nada de blogues para publicar aqui. Basta enviar o seu texto, imagem, vídeo, por email e sairá de forma automática no blogue.
Endereço para publicação no blogue: ubianosomelhordaubi.publicar @ blogger.com
Atenção: tudo o que enviar para aquele endereço aparecerá no blogue, de forma automática. Não há qualquer controlo ou moderação. Pense antes de enviar.
Se pretender publicar fazendo a edição no blogger, envie email para ubianosomelhordaubi @ gmail.com e receberá um convite para ser contribuidor do blogue.
Nota: nos endereços acima foram introduzidos espaços junto ao @ de forma propositada para iludir os "robots". Quando os quiser usar retire os espaços.
Atenção: tudo o que enviar para aquele endereço aparecerá no blogue, de forma automática. Não há qualquer controlo ou moderação. Pense antes de enviar.
Se pretender publicar fazendo a edição no blogger, envie email para ubianosomelhordaubi @ gmail.com e receberá um convite para ser contribuidor do blogue.
Nota: nos endereços acima foram introduzidos espaços junto ao @ de forma propositada para iludir os "robots". Quando os quiser usar retire os espaços.
Somos UBIanos!
Ex-alunos, alunos, ex-professores, professores, ex-funcionários, funcionários e outros que tenham alma UBIana.
Este espaço, morada das publicações de quem queira publicar, foi criado pela UBIana nº 863, São Teixeira Pereira.
É uma oferta a todos os UBIanos.
É vosso, para nele publicarem o que quiserem.
Não farei qualquer controlo sobre as publicações e/ou comentários.
As publicações são da inteira responsabilidade de quem as fizer.
Não assumo qualquer responsabilidade pelo que venha a ser publicado.
Ex-alunos, alunos, ex-professores, professores, ex-funcionários, funcionários e outros que tenham alma UBIana.
Este espaço, morada das publicações de quem queira publicar, foi criado pela UBIana nº 863, São Teixeira Pereira.
É uma oferta a todos os UBIanos.
É vosso, para nele publicarem o que quiserem.
Não farei qualquer controlo sobre as publicações e/ou comentários.
As publicações são da inteira responsabilidade de quem as fizer.
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A única missão deste espaço online, na forma de blogue, é permitir a todos os UBIanos, sem excepção, partilharem as suas histórias, textos, imagens, sem constrangimentos a não ser o respeito a si mesmos.
Não tem qualquer outra pretensão.
Os actos e as palavras são da responsabilidade dos seus autores.
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Antes membro de uma equipa de sucesso que dono de um fracasso …
Antes
membro de uma equipa de sucesso que dono de um fracasso …
Entre
os tempos de estudantes, a juventude e o percurso profissional subsequente algo
se modifica, em termos da percepção do valor do tempo, do valor do
empenhamento, do valor do que se realiza, se produz.
Da
mesma forma como, anteriormente, escrevi sobre o respeito e sobre liderança,
não como direitos “universais” mas, essencialmente, como conquistas pessoais,
também o valor patrimonial, se altera, consoante, reflecte um maior conhecimento
ou experiência.
De
facto, fruto de decisões, pós académicas, ou de oportunidades profissionais,
todos fomos acumulando experiências, refinando capacidades, descobrindo
aptidões e, por isso, cada trabalho desenvolvido, cada solução implementada,
cada produto realizado, carece de diferente valor.
Da
mesma forma, cada indivíduo, se torna, conscientemente, mais “dono” do seu
tempo, do seu trabalho, dos seus produtos …
Por
outro lado, sentimentos como partilha ou solidariedade, vão também enraizando
e, assim, a opção pela partilha, pela colaboração, pela cedência, seja
patrimonial seja temporal, torna-se mais ponderada, mais pessoal.
Por tudo
isto, conceitos de partilha, por vezes, são confrontados e confundidos com
noções de património e, muito mais grave, património partilhado confundido com
individual.
Convirá,
nesses momentos, algum bom-senso e a consciência do contributo que essas
confusões conceptuais poderão imputar ás condições de sucesso da actividade ou
dos projectos.
Convirá,
nesses momentos, friamente, relembrar que a valia da liderança estará conotada
com o valor da equipa .
Seguramente,
será mais “apetecível” sêr “membro” de uma equipa bem sucedida que “dono” de um
“insucesso” …
Bem
hajam …
Vasco
Silva
terça-feira, 5 de maio de 2020
Lamento ...
Creio que este blogue pretende ser um
“ponto de encontro” de todos os que, por um maior ou menor período de tempo,
passaram pela Universidade da Beira Interior, um blogue onde se partilhe
experiências e momentos, histórias e peripécias, sem “filtros” sem “ambições”
sem “hierarquias”.
Assim sendo, permitam-me
manifestar o meu incómodo, num blogue anterior, institucionalmente inserido num
projecto “político” da Academia e, pelos vistos, de um ou outro membro, quando,
muitos dos textos serviram de manifestação de episódios, não apenas académicos
mas, mais ilustrativos da capacidade pedagógica e, eventualmente técnica, da
UBI de então, da UBI dos 80’s e que, no meu entender, mais que promover, mais
que dignificar, só servem de demonstração das lacunas de então que, acredito,
com o tempo, no decurso dos 34 anos passados, foram identificadas, corrigidas,
ultrapassadas e, gosto de acreditar, elevaram a UBI a uma Academia de
excelência e qualidade.
Porém, um comentário, no grupo
“UBI 80’s”, do facebook, de autoria do “Vice-Dean”, nome “pomposo” mas que,
creio, português, significará “Vice-Reitor”, Nuno Garcia, face a uma
situação de “divisão” ocorrida, no blogue “Rota Ubiana”, onde escreve:
Para perceber, é preciso conhecer as
pessoas...
Um abraço a todos, em especial aos que não desistem, que não insultam, e que nunca deixaram de ter as mangas arregaçadas e os braços prontos para trabalhar :)
Um abraço a todos, em especial aos que não desistem, que não insultam, e que nunca deixaram de ter as mangas arregaçadas e os braços prontos para trabalhar :)
Trouxe-me de novo á realidade,
a algo, em 2020, tão similar a outras situações, de há mais de 30 anos.
De facto, até acredito que,
algures, nos inícios da UBI, Nuno Garcia, connosco se tenha cruzado, connosco
tenha privado mas, sinceramente, não o recordo, como recordo cada um e todos os
académicos, alunos e não-alunos, que colaboraram na construção da UBI, da
Academia, porém, tal não será importante, importante será, isso sim, a este,
acredito brilhante académico, o conhecimento que terá do percurso de cada um e
de todos os alunos e ex-alunos que lhe permitirá, ajuizar das suas capacidade
de luta, de arregaçar as mangas, de realizar esforço braçal.
Pessoalmente, dele, nenhuma
informação possuo…
Nada de relevante conheço …
Tal lacuna, não será
importante, acredito, até porque dele, não mais irei falar …
Já quanto ao insulto, não
entendo a que se refere, eventualmente, confundirá, o que me custa acreditar, enquanto
académico brilhante e estudioso dedicado, á afirmação da diferença, ao direito
á crítica, á independência no discurso, á expressão livre de “lápis azul”, ao
universalismo livre de barreiras, enfim, á verdade sem reservas, sem “favores”.
Enfim, lamento …
Como disse, em outro texto,
público também, parti na primeira oportunidade, parti levando a formação, o
conhecimento que a UBI me forneceu, num tempo onde, “bullying”, “excesso de
autoridade”, “incompetência”, ”chantagem”, “segregação” existiam, na sua forma
que não na sua vertente mediática, sem dúvida, nunca esquecerei a sua
relevância mas, também, o imenso esforço pessoal, em trilhar um caminho, como
muitos de nós, um caminho que antes, ninguém havia realizado.
Claro que tenho orgulho nesse
percurso, claro que tenho orgulho na Academia mas, como disse, também, não mais
voltei, não mais regressei pois, o mínimo que se exigirá, a quem nos ensina, a
quem nos faz lutar, é um exemplo, é um compromisso similar e, por isso, vêr uma
Academia que, na mensagem e no trabalho do mestre, se pretendia inovadora, se
pretendia pioneira, se pretendia exemplar, ir-se acomodando, ficar refém do “faz
o que eu digo e não o que faço”, magoou e desiludiu-me.
Enfim, também aqui, lamento …
Nunca tive tal oportunidade, a
oportunidade de, junto do Prof. Fiadeiro, conhecer as razões de “saída” da
academia, daquela academia que era a “sua” casa, e a opção pelo mundo Industrial,
empresarial, por um lado porque, desde sempre, nunca negou que os objectivos da
Engenharia que leccionava, respeitava os princípios de “hans-on”, de acção
industrial, da prática mas, suspeito, a sua opção, se deveu a um
sentimento semelhante, de desilusão com o caminho, de falta de identificação
com o futuro …
Esperemos que, mais á frente,
alguém “arrepie” caminho, alguém assuma e respeite, os objectivos que
estiveram na criacção da Academia, da UBI e, por fim, respeite a história.
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