Antes
membro de uma equipa de sucesso que dono de um fracasso …
Entre
os tempos de estudantes, a juventude e o percurso profissional subsequente algo
se modifica, em termos da percepção do valor do tempo, do valor do
empenhamento, do valor do que se realiza, se produz.
Da
mesma forma como, anteriormente, escrevi sobre o respeito e sobre liderança,
não como direitos “universais” mas, essencialmente, como conquistas pessoais,
também o valor patrimonial, se altera, consoante, reflecte um maior conhecimento
ou experiência.
De
facto, fruto de decisões, pós académicas, ou de oportunidades profissionais,
todos fomos acumulando experiências, refinando capacidades, descobrindo
aptidões e, por isso, cada trabalho desenvolvido, cada solução implementada,
cada produto realizado, carece de diferente valor.
Da
mesma forma, cada indivíduo, se torna, conscientemente, mais “dono” do seu
tempo, do seu trabalho, dos seus produtos …
Por
outro lado, sentimentos como partilha ou solidariedade, vão também enraizando
e, assim, a opção pela partilha, pela colaboração, pela cedência, seja
patrimonial seja temporal, torna-se mais ponderada, mais pessoal.
Por tudo
isto, conceitos de partilha, por vezes, são confrontados e confundidos com
noções de património e, muito mais grave, património partilhado confundido com
individual.
Convirá,
nesses momentos, algum bom-senso e a consciência do contributo que essas
confusões conceptuais poderão imputar ás condições de sucesso da actividade ou
dos projectos.
Convirá,
nesses momentos, friamente, relembrar que a valia da liderança estará conotada
com o valor da equipa .
Seguramente,
será mais “apetecível” sêr “membro” de uma equipa bem sucedida que “dono” de um
“insucesso” …
Bem
hajam …
Vasco
Silva
3 comentários:
Muito bem, Vasco
O trabalho de equipa é, sem dúvida, a solução para o sucesso. Isto é como no futebol, quando começa tudo a agarrar-se à bola e não há jogo de equipa, a coisa tá preta. Uma equipa dinâmica, com todos focados no mesmo objectivo, solidários e honestos, é a receita para o sucesso. A organização ditatorial, à patrão, do quero posso e mando, a única coisa que consegue é desmotivar as pessoas, aumentar o stress e consequentemente os erros, e revela a estupidez de quem ainda não percebeu que liderar dá muito mais dinheiro do que mandar à patrão.
Abraço.
Belo, Gondri!!!
Ainda tu dizes que não tens jeito para este tipo de escrita!
Está óptimo!
Lá vem outra vez o pensamento: "porque é que um cómico faz rir e outro leva com tomates?"... Sentir o que se faz e o que se diz, com corpo e alma.
Tudo o que se faz com paixão, corre bem!
Bjs
Vasco,
Palavras para quê?
Eu não escreveria melhor!
Parabéns e continua a pensar/sentir e escrever dessa forma. Um dia, mais cedo do que tarde, a verdadeira paixão de um líder atrai as multidões, como o calor do sol no inverno da vida.
Bjs
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